quarta-feira, 27 de novembro de 2013

HEY YOU, Pinhal Novo



HEY YOU PINHAL NOVO 

Na passagem do projeto HEY YOU pelo Pinhal Novo propomos a criação e experiência de um acto de passagem, no qual a comunidade se torne anfitriã de uma festa que ainda mal começou e já vai no seu fim. Fim de Ano. Fim de Festa. 
Fim da Crise. Fim da Depressão. Fim do HEY YOU. 

Chegados ao fim de um ano são habituais as efemérides de síntese do ano que passou. Chegados ao fim de uma época são habituais os lançamentos de livros, discos, filmes que a sintetizam e a perpetuam na posteridade. Chegados ao fim de uma depressão são habituais as promessas de um novo estado próspero por vir, de uma nova era para todos, para o bem comum... mas passado algum tempo tudo se transforma novamente num bicho papão que tudo levou e nada deixou (sem nos apercebermos como foi isso acontecer enquanto estávamos alienados numa fantasia que nos estendia a prosperidade numa mão, escondendo na outra um calvário cuidadosamente preparado para perpetuar a história da humanidade.) 

HEY YOU, PINHAL NOVO: UM ACTO DE PASSAGEM é sobre os fins: de ano, de festa, da história... Estamos no momento em que os foguetes já foram lançados e as canas não param de cair. E nós cá estamos para as apanhar, uma por uma, na esperança de as poder voltar a lançar novamente.


Direção Artística, Conceito: Ana Gil & Nuno Leão
Dramaturgia, Texto: Nuno Leão
Pesquisa: Diogo Martins 
Desenho de Som: KUBIK 
Imterpretação: Comunidade Pinhal Novo
Vídeo: Afonso Fontão 
Fotografia: Tiago Moura
Design de Comunicação: António Fontão
Produção: Francisca Rodrigues

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Entrevista > Rui Matoso > Terceira Pessoa (Ana Gil & Nuno Leão)

Na entrevista que deu à revista "Pública", a propósito do lançamento do seu livro "Portugal, hoje - o medo de existir", o filósofo português José Gil diz a páginas tantas: "O ambiente que vivemos (em Portugal) não nos permite ter intensidade de vida, de pensamento, de acção, para que possamos inscrever-nos na nossa própria vida, na Europa, no mundo global, etc." e cita, a propósito, o caso de um jovem português que vive em Inglaterra. À pergunta: "Você trabalha em Matemática, não em laboratórios. Não podia ter descoberto essas teorias em Portugal?" O jovem respondeu: "De maneira nenhuma. Sabe porquê? Por causa da intensidade das trocas de pensamento em que eu vivo quotidianamente. É isso que me faz pensar." E foi isso que a entrevista de Rui Matoso (professor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias) nos fez: colocou-nos a pensar no nosso trabalho, a fazer um exercício reflexivo e crítico e, logo, a intensificar a nossa vida, a nossa acção. Abaixo se dispõe o link para a entrevista.